terça-feira, 1 de junho de 2010

FOTOS DAS EQUIPES

Daniela, Miriam e Valnísia

Alana, Lindinalva e Estela

Luciano, Geovane e Gabriela

Maricélia, Elisângela e Francisca

terça-feira, 4 de maio de 2010

CONHECIMENTO ESCOLAR

É o Conhecimento Científico selecionado, organizado, moldado em aulas de acordo com as possibilidades cognitivas dos alunos. Traduzidos em exercícios, textos e recursos didáticos para criar situações significativas de aprendizagem e propor novas relações entre o sujeito e o conhecimento.

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseado na metodologia científica. (GALLIANO, 1979, p. 24-30).

Podemos então dizer que o conhecimento científico é:
  • Racional e objetivo
  • Aten-se aos fatos
  • Transcede aos fatos
  • É analítico, comunicável, verificável
  • Depende de investigação metódica
  • busca e aplica as leis
  • Requer exatidão e clareza
  • É explicativo, aberto e útil.

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA


É a conversão do Conhecimento Científico em objeto de ensino, isto é, em condições de aprendizagem pelo aluno.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

DEPOIMENTO - PORTUGUÊS / INGLÊS

Eis mais um semestre abençoado, onde os desafios se transformaram em aprendizado: projeto, plano de aula, resenha, elaboração de slide, podcasting, blog. Enfim, todos os obstáculos pelos quais passamos serviu para fincarmos a bandeira do conhecimento. Certamente, aprender a Língua Inglesa, conhecer a Literatura Portuguesa como também, aprimorar conhecimentos sobre Didática e sobre Pesquisa e Prática Pedagógica é além de gratificante, encantador. Por isso, tudo foi superado com comprometimento, empenho e muito amor.
Obrigada a todos: professores, colegas, tutores, coordenadores por esta vitória que não é minha, mas sim NOSSA!!!
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Here we are! One more blessed semester. Our challenges have transformed in learning such as lesson plans, reviews, podcasting, blog. Anyway, we have gotten our aims. Certainly to learn English, Portuguese and American Literature, PPP was rewarding and delightful. So everything was overcome with commitment and love. Thanks to everyone!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - VÍDEO

http://www.youtube.com/watch?v=GfY5Vb8uAYw

POR QUE UTILIZAR O GÊNERO DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

  • Estes estão em íntima relação com o próprio funcionamento do método e do conhecimento científico.
  • A publicação de resultados de pesquisas aparece como uma forma legítima de salvaguardar a propriedade intelectual de pesquisadores e estudiosos.
  • O texto de DC é um instrumento essencial para lidar com os desafios da atualidade.
  • Instiga o aluno a ler e a analisar em profundidade, ampliando o seu universo cognitivo.

PARA REFLETIR

"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprederam a ler e não leem" (Mário Quintana).

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"Ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção".

FREIRE, Paulo. Pedaogia da autonomia, p. 24-25.

EDUCADOR NOTA 10


Programe-se! O periodo de inscrição vai de 11 de junho a 11 de julho de 2010

PRÊMIO VIVALEITURA



VOCÊ CONHECE O VALOR DA LEITURA.
E ESTE PRÊMIO RECONHECE O VALOR DO SEU TRABALHO

INSCREVA-SE:

DE 22 DE MARÇO A 02 DE JULHO DE 2010
INFORMAÇÕES: 0800 770 0987
www.premiovivaleitura.org.br

FILMES



NELL



A jovem que vivia isolada numa floresta fora encontra por um médico, que encantado com a sua inocência busca ajudá-la a se integrar na sociedade






O DIA DEPOIS DE AMANHÃ

As pesquisas de Hall indicam que o aquecimento global pode desparar uma mudança abrupta e catastrófica no clima do planeta. As pertubações no gelo que efetuou na Antártida lhe mostraram que isso já aconteceu antes, há mil anos. E agora ele está avisando as autoridades que pode acontecer de novo se não agirem depressa. Mas seus avisos chegam tarde demais.

LIVROS



COMO SE FAZ UMA TESE


Nesse manual prático, exposto de maneira didática, Umberto Eco descreve todas as etapas para elaboração deste trabalho científico: Uma tese.
"Fazer uma tese significa diverte-se."




PARA COMPREENDER A CIÊNCIA

ANDERY, Maria Amália (org). Para compreender a ciência uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro, São Paulo: Guaramond/EDUC, 2004.

Texto didático de fácil compreensão sobre a história da ciência.







TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA

Geraldo Peçanha de Almeida
Editora Cortez

O autor reafirma a importãncia do planejamento para que a transposição didática possa ocorrer de forma eficaz.







BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA MODERNA

Marco Braga, Andréia Guerra e José Cláudio Reis.

Esse livro apresenta o processo de desenvolvimento do pensamento científico em seus diversos contextos históricos.

DIVULGAR CIENTIFICAMENTE É:

"[...] comunicar ao público, em linguagem acessível os fatos e princípios da ciência, dentro de uma filosofia que permita aproveitar o fato jornalistico relevenate com motivação para explicitar os princípios científicos,os métodos de ação dos cientistas e a evolução das ideias científicas. (REIS, 1964, p.353).


JORNALISMO CIENTÍFICO - VÍDEO

segunda-feira, 12 de abril de 2010

RESENHAS

DANIELA RIBEIRO
MIRIAM LIMA DE JESUS
VALNÍSIA AMARAL ALCÂNTARA

SANTOS, Gerson Tenório dos, O papel do texto de divulgação científica na formação do aluno adolescente.

O GÊNERO CIENTÍFICO NA EDUCAÇÃO DOS JOVENS


Gerson Tenório dos Santos, doutor em Linguística, Letras e Artes pela Universidade Católica de São Paulo (USP-SP) e Coordenador do Curso de Letras da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO).

Gerson descreve em seu artigo que recentemente, um relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes da UNESCO, divulgou o resultado de uma pesquisa na qual foram avaliados estudantes em final de escolarização obrigatória, em três áreas consideradas importantes para os desafios do mundo moderno: leitura, matemática e ciências. No quesito leitura, o Brasil figurou entre os piores países avaliados, evidenciando assim, os motivos da péssima qualidade da leitura realizada pelos alunos da escola pública brasileira.

Segundo ele, um dos principais motivos desta péssima avaliação é resultado da quase completa ausência da leitura por interesse prazerosa dos diversos gêneros textuais, inclusive o de divulgação científica pelos alunos, aliada a inércia de professores presos a uma concepção estruturalista e normativista do ensino de língua portuguesa, não dando evidencia a textos de divulgação científica, fazendo com que os alunos criem uma falsa idéia da importância da ciência, memorizando regras, escolarizando seus conhecimentos, gerando assim, um grave problema para os alunos que iniciam uma graduação, os quais não sabem lidar com conceitos científicos, possuindo inúmeras dificuldades de abstração, de relacionar conhecimentos, de reconhecer métodos de raciocínio, de argumentar com dados em bases de textos científicos.


Por isso, Tenório defende ser necessário, hoje, na era da Sociedade da Informação se primar pela formação plena do cidadão, pois este além de ter acesso a várias informações precisam lê-las e analisá-las em profundidade, inter-relacionando conhecimentos, ampliando seu universo cognitivo, com o propósito de desenvolver a capacidade de compreensão dos conceitos científicos essenciais às diversas áreas do conhecimento. Logo, defende também, que cabe aos professores se informar acerca das características discursivas e lingüísticas do texto de divulgação científica, desenvolvê-las plenamente com seus alunos utilizando-se especialmente de textos reais, como as mais variadas revistas e livros de divulgação cientifica (a exemplo de Galileu, Ciência hoje, Super Interessante) que são escritas por jornalistas e autores especializados no campo ciência.

Para o autor, o texto da divulgação cientifica é composto por um discurso heterogêneo, um interdiscurso composto por um lado, pelo discurso jornalístico, marcado pela busca de imparcialidade, com uma linguagem de alta comunicabilidade e por um discurso cientifico, imparcial, objetivo e rigoroso. Objetivando se aproximar o máximo possível a linguagem, os conceitos, o método cientifico do universo do leitor, o DC se utiliza de uma série de recursos pedagogizantes tais como a definição, a nomeação, a exemplificação, a comparação, a metáfora, a parafrasagem.


Conforme o autor, a definição é vista como um recurso linguistico essencial na ciência, consistindo em enunciar características próprias e essenciais de um objeto ou idéia. A nomeação consiste em nomear um objeto cujas características já foram enunciadas. A exemplificação traduz conceitos abstratos em situações concretas, facilmente compreensíveis pela maioria dos leitores. A comparação aproxima um fato, uma idéia, ou um conceito cientifico abstrato e genérico a uma situação cotidiana do leitor. A metáfora permite que se tome um termo por outro com o qual esta semelhança é atribuída, enquanto a parafrasagem é um recurso metalingüístico que permite desdobrar termos e explicações técnicas em uma linguagem inteligível, ou seja, mais próxima do senso comum.

Por fim, o autor ressalta que o gênero DC tem papel fundamental na formação do aluno adolescente, que deve ser usado por todos os professores de diferentes áreas e que o hábito da leitura desse gênero se estende para além da escola, permitindo ao aluno interagir com outros sujeitos sociais por meio de cartas, sites e-mails específicos e ampliar seu domínio do tema lendo e pesquisando livros sugeridos para saber mais sobre o assunto discutido.

Nesse contexto, entendemos que o texto de divulgação científica transpõe um discurso específico de uma esfera do campo científico para a comunidade em geral, De modo que, é por meio deste que a sociedade entra em contato com as pesquisas que estão sendo realizadas e dos experimentos em andamento. Certamente, podemos inferir que compreender textos de diferentes gêneros é o caminho para aprender, de fato, os conteúdos de todas as áreas. Estando como um desafio para os docentes conduzir o educando a entender tudo que leem e, também estar envolvido em todas as disciplinas. Isso, porque é necessário enxergar os textos científicos como um constante processo de interação e não apenas como um sistema autônomo de conhecimento. Sendo assim, os alunos se aproximam dos contextos históricos, sociais, culturais e ideológicos no uso efetivo da linguagem dos textos de divulgação científica com o propósito de relacionar o passado o presente e o futuro aos novos caminhos das práticas de linguagem vivenciadas no dia-a-dia do educando. Além disso, a familiarização dos jovens com os textos de divulgação científica vai criar motivação e prazer ao ato de ler. Isso porque, o educando se conscientiza de que adquirir conhecimento não é compreender a realidade retendo informação, mas se utilizando desta para desvendar o novo e avançar, pois quanto mais competente for o entendimento do mundo mais satisfatório será a ação do sujeito. Logo, a leitura deste importante artigo - O papel do texto de divulgação científica na formação dos alunos adolescentes - é um convite à reflexão e utilização desses textos pelos jovens, já que o prazer da leitura abre caminhos para a qualidade da aprendizagem e para estimular a atuação reflexiva daqueles que se comprometem em transformar as práticas de leitura e escrita.

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ALANA LIMA

LINDINALVA BACELAR

MARIA ESTELA LIMA

Dominguini, Lucas. A Transposição Didática como intemrediadora entre o Conhecimento Científico e o Conhecimento escolar. Revista eletrônica de Ciências da educação, Campo Largo, v. 7, nº 2 Nov. 2008.

UM OLHAR SOBRE AÇÃO TRANSFORMADORA DA DIDÁTICA NO SABER CIENTÍFICO

Lucas Dominguini é mestre em educação pela UNESC - Universisade do Extremo Sul Catarinense (2010). Bacharel licenciado em Química, com habilitação em Química e Física pela UNISUL - Universidade do Sul de Sata Catarina (2005). Atualmente é professor efetivo da EEB João Dagostin e da EEB Governador Heriberto, e professor temporário do Centro Universitário de Barriga Verde. Realiza pesquisa sobre o livro didático e a formação de professores.

O aritgo é constituído por três partes, sob a responsabilidade do autor que compartilha suas experiências e fundamentação sobre a transposição didática do conhecimento científico em conhecimento escolar. Na primeira parte Dominguini revela sua compreensão sobre a atividade educativa, segundo o qual gera apropriação do conhecimento pelo ser humano. Na segunda parte conceitua o conhecimento científico e o conhecimento escolar e estabelece as diferenças entre eles. Na Terceira e última parte do artigo expõe o papel da didática na transformação do saber cientíifico em saber escolar.

Inicialmente Dominguini (2008) nos traz uma visão do processo educativo, que para ele não há transforção sem conhecimento, e esse conhecimento é internalizado pelo indivíduo que se apropria dele através da atividade educativa, colocando diante do homem de geração a geração, todo conhecimento acumulado historicamente, e que é transformado cada vez que o individuo faz as suas escolhas, exercitando sua consciência diante das possiblidades existentes. Esta atividade o diferencia dos animais irracionais que apenas reproduzem o que receberam de herança de sua espécie, o que os permite preservá-las.

O homem através do conhecimento, garante sua sobrevivência, interfere no meio em que vive, transforma sua realidade. Essa interferência só é possível, por que o indivíduo ao apropriar-se do conhecimento do mundo e das coisas que o cercam, incorpora hábitos, valores, técnicas, métodos, e acumula experiências e legados de outras gerações.

Após expor sua compreensão do processo educativo, o que nos leva a refletir em como e em que momento se dá este processo e sua importância na estrada da aprendizagem, o autor nos traz a concepção do que vem a ser cochecimento científico e conhecimento escolar. O primeiro decorre de uma interação entre sujeito e objeto produzido de forma sistemática, estruturada, com a utilização de critérios, métodos, formulação de hipóteses e reprodução artificial de uma realidade, a fim de obter o saber necessário para que o homem possa intervir e transformar o meio social em que vive. O segundo resulta da transformação realizada através dos métodos, princípios e técnicas didáticas sobre o conhecimento cientíco em uma linguagem compreensível ao educando, facilitando a aprendizagem por meio da seleção, organização e adaptação dos conteúdos ao contexto escolar.

Por fim é possivel perceber com mais clareza o papel da didática na transposição do saber cientifico em saber escolar, que age como mediadora entre os dois saberes. O conhecimento cientifico passa pelo processo didático que o molda, dando uma nova roupagem, até torna-se acessível a compreensão do educando. Essa transformação, porém não elimina a essência do conhecimento cientifico, e nem se dá de modo aleatório, sobre influências que vão desde a conjuntura política vigente, o contexto social, as novas correntes teóricas, novas descobertas e etc.

Considera-se, assim, com base nos elementos mencionados, que a transformação do conhecimento científico com fins de ensino e divulgação não constitui simples adaptação ou uma simplicação do conhecimento, podendo ser analisada, então, na perspectiva de compreender a produção de novos saberes nesses processos. Logo o processo educativo é vivo, dinâmico e essa transposição não pode ser ignorada, mas deve ser analisada de forma a preservar a origem do conhecimento cientifico, torná-los acessível ao educando, incitando-o a resconstruí-lo.


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GABRIELA VICTÓRIA

GEOVANE MIRANDA

LUCIANO JACQUES


A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico, Práxis Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico. Práxis Educativa julho/dezembro, ano/vol. 1 número 002, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil pp. 77-85.


A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO APLICADO EM SALA DE AULA


Por Gabriela Victória, Geovane Miranda , Luciano Jacques


Sandra Regina Gardacho Pietrobon é aluna do Mstrado em Educação da PUC-PR, Professora do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro Oeste. É autora do artigo apresentado na disciplina de Epistemologia e Metodologia da Pesquisa em Educação, sob a orientação do professor Dr. Paulo eduardo de Oliveira.


O artigo da professora Pietrobon apresenta fatos sobre a evolução do conhecimento científico fazendo uma explanação desde a Grécia Antiga, período místico, até a contemporaneidade, fase da razão. Debate também, as influências do paradigma dominante da ciência nas áreas do conhecimento, destacando alguns princípios necessários para que a prática docente propicie a construção do conhecimento.


A Professora Sandra Pietrobon, autora desse artigo, mostra que os conceitos científicos - construções inventadas para explicar e interpretar um fenômeno - devem ser introduzidas em sala de aula através de atividades práticas que estimulem os alunos a expressarem seu conhecimento informal sobre os fenômenos e por meio da presença intermediadora do professor irá formular esse conhecimento com base nos conteúdos científicos. É interessante esse enfoque que ela traz ao ensino de ciências, pois se quisermos inserir nosos alunos numa cultura científica devemos desenvolver atividades que possibilitem a construção de significados e conceitos em ciências. Nesse artigo o embassamento teórico da autora é alicerçado por citações de diversos autores, cuja principal preocupação é o entendimento dos processos de ensino e aprendizagem.


Na introdução do artigo a autora faz um breve resumo da evolução do conhecimento científico desde a Grécia Antiga, passando pela Idade Média, Resnascimento e Modernidade, defendendo que a educação em ciências é importante considerar que o conhecimento científico é símbolo por natureza e socialmente construído, que os conceitos científicos não são revalados simplesmente pela leitura do livro da natureza, mas construções impostas e inventadas sobre os fenômenos de modo a interpretá-los.


O conhecimento científico, como conhecimento público é construído e comunicado através da cultura e das instituições sociais da ciência, sendo esse conhecimento científico socialmente construido. Isso significa que para aprender ciências é necessário ser iniciado nas ideias e práticas da comunidade, tornando-as significativas a nível individual. Nesse processo o papel do professor como mediador entre o conhecimento científico e os aprendizes é elevante, considerando que este tendo consciência da natureza da ciência como simbólica e socialmente construida desenvolverá sua prática pedagógica com a preocupção de construir em seus alunos conceitos usados pela comunidade científica.


A aprendizagem ocorre através de um processo de mudança conceitual, ou seja, que a construção do conhecimento ocorre através da modificação de esquemas cognitivos por novos esquemas, que o desenvolvimento intelectual é uma adaptação progressiva dos esquemas cognitivos ao ambiente físico, essa adaptação irá ocorrer por meio das difrentes discussões durante uma atividade prática apoiada por discussões em grupo. Nessa perspectiva a sala de aula é um espaço onde as pessoas estão engajadas uma com as outras na tentatiava de interpretar e compreender os fenômenos por si mesmo. Nesse espaço o papel do professor é fornecer experiência física e estimular a reflexão. No ponto de vista da autora há uma omissão significativa por parte desta perspectiva sobre a construção do conhecimento, pois as interações dos aprendizes com as realidades simbólicas, com as ferramentas culturais da ciência não são substancialmente consideradas, que essa perspectiva ignora a possibilidade do indivíduo ter esquemas conceituais plurais, cada um associaddo a um contexto social específico. Para a autora o indivíduo em vez de construir uma única e poderosa idéia, podem apresentar maneiras diferentes de pensar, ou seja, um perfil conceitual dentro de domínios específicos.


Numa perspectiva socioconstrutivista a aprendizagem envolve a introduçaõ do indivíduo em um mundo simbólico. O domínio desse mundo não ocorre individualmente, mas somente com a assistência de outras pessoas. O entendimento científico é construido quando os indivíduos se engajam socialmente em conversações e atividades sobre problemas e tarefas comuns. Através desse processo dialógico com a participação de um membro mais experiente os indivíduos são inseridos numa cultura científica através da aquisição de modelos propostos pela comunidade científica. O desafio é como ajudar os aprendizes a apropriar desses modelos e ter a capacidade de aplicá-los dentro de domínios específicos das ciências. Nesse processo a intervenção do professor é essencial para fornecer evidencias experimentais apropriadas bem como disponibilizar para os alunos as ferramentas culturais da comunidade cienífica.


Apender ciências requer mais do que desafiar as concepções do senso comum dos alunos mediante atividades desafiadoras. Apender ciências envolve a introdução de crianças e adolescentes a uma forma diferente de pensar sobre o mundo natural e explicá-lo; é tornar-se socializado em maior ou menor grau na prática da comunidade científica. A aprendizagem em ciências envolve tanto processos pessoais como sociais. Tornar-se socializado na prática discursiva da comunidade científica não significa necessariamente abandonar o raciocínio do senso comum, mas fazer uma reformulação dessas ideias informais para as ideias da comunidade científica, além disso, é necessário estar articulado de modo consciente sobre o que constitui as teorias científicas. Essa aprendizagem em ciências requer uma organização da sala de aula de modo a dar condições ao professor de fazer o seu papel como intermediador entre o conhecimento de senso comum e o conhecimento científico.


A construção desse artigo levou-nos a refletir e a nos conscientizar que o ensino de ciências é uma construção pessoal e social e, que o desenvolvimento de um significado requer a preparação de atividades que estimulem a reflexão sobre os fenômenos naturais, que somente através de um processo dialógico em sala de aula pode-se ter conhecimento das ideias informais dos alunos e dessa forma criar condições que possibilitem a reformulação dessas ideias com base no conhecimento científico.